Aprecio a boa escrita, apesar de não saber escrever tão bem.
Gosto de ler um texto que tenha coerência, mesmo sendo incoerente nos meus próprios ideais.
Saber escrever não significar ser um escritor, apesar de ser uma condicional. Pois, nem todos que sabem escrever são escritores, mas todos escritores sabem escrever.
E quando digo escrever, refiro-me a dedicação de uma pessoa para refletir e ordenar seus pensamentos em algum lugar. Não necessariamente em um editor de texto on-line, como o que escrevo. Pois, uma pessoa com deficiência (visual, motora, auditiva, entre outras) pode ser escritora. Hoje dispomos de tecnologias que tornam essa tarefa acessível a qualquer que deseje realizá-la.
Pois bem, para ser escritor não basta o desejo - mas já é alguma coisa! Precisamos também, além dessa força de vontade, da coragem de se expor ao ridículo, publicando os textos, mesmo que sejam apenas devaneios de uma tarde de sábado, como este.
Vou logo falando que que este é um blog de desabafo... Praticamente uma agenda para meus devaneios... Onde registro alguns pensamentos que correm pela minha alma, passam pela minha mente, escorrem pelo meu corpo até chegar aos meus dedos onde se transformam em escrita...
sábado, 8 de outubro de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Não podemos mais fingir
"'Não há mais como mostrar garotos esqueléticos e estereótipos da fome nas capas de jornais pelo mundo', afirma um funcionário de uma ONG que pede anonimato. 'Dá a sensação de inevitabilidade'." (http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,expulsos-pela-fome-somalis-lotam-campo-de-refugiados,761381,0.htm – acessado 22/08/2011 às 7h40).
Não podemos mais fingir que não podemos fazer nada. Ignoramos a situação de outros seres humanos, como se fossem "por destino" que tivessem que sofrer. Não, não e não!
Como posso admitir essa crueldade sem manifestar minha indignação com o sistema, que está presente no mesmo século XXI e o qual faço parte, onde será registrada a história da minha existência?
Deveríamos desmantelar esse sistema cruel, onde um pode comer e esbanjar, enquanto outros morrem de fome.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Roube de volta a sua vida
Economia - O domínio da sobrevivência sobre a vida - é essencial para a manutenção de todas as formas de dominação. Sem o perigo da escassez, seria difícil coagir as pessoas a obediência da rotina diária de trabalho e recompensas. Nascemos em um mundo economizado. A instituição social da propriedade tem feita da escassez uma ameaça cotidiana. A propriedade , seja privada ou comunal, separa o individuo do mundo, criando uma situação na qual, no lugar de simplesmente alguém pegar o que quer ou o que precisa, este alguém provavelmente necessitaria de permissão, uma permissão geralmente concedida apenas na forma de troca econômica. Desta maneira, diferentes níveis de pobreza são garantidas para cada um, mesmo para o rico, porque sob o domínio da propriedade o que a um é não é permitido obter supera o que para alguém é permitido ter. A dominação da sobrevivência sobre a vida é mantida.
Aqueles de nós, que desejamos criar nossas vidas como nossa reconhece que esta dominação, tão essencial para a manutenção da sociedade, é um inimigo que devemos atacar e destruir. Com este entendimento, o roubo e squats (locais abandonados que foram ocupados e transformados em moradias e ou espaços sociais auto-geridos) pode tomar uma parte significante de um projeto de vida insurgente.
Assistência social, se alimentar em sopões de caridade, Dumpster diving ( coletar alimentos em fins de feira por exemplo. N do T) ou pedir doações pode permitir que uma pessoa sobreviva sem um emprego fixo, mas de nenhuma maneira isso atacaria a economia, ainda está dentro da economia. O roubo e o squat são muitas vezes meramente táticas de sobrevivência. Squatters que exigem e reivindicam o "direito a um lar" ou tentam legalizar seus squats, ladrões que trabalham em seu "emprego" como qualquer outro trabalhador, apenas para acumular mais mercadorias insignificantes - estas pessoas não tem interesse em destruir a economia... eles meramente querem uma parte satisfatória de seus bens. Mas aqueles que ocupam e roubam como parte de uma vida insurgente, fazem isso , portanto, em desafio a lógica da propriedade econômica.
Recusar aceitar a escassez imposta por esta lógica ou se curvar as demandas de um mundo que não criaram, tais insurgentes tomam aquilo que eles desejam, sempre que a possibilidade surge, sem pedir a permissão de ninguém. Neste desafio a sociedade do poder econômico, toma-se de volta a abundancia do mundo como sua - e isto é um ato de insurreição.
Para manter o controle social, as vidas dos indivíduos devem ser roubadas sempre. E no lugar da vida, recebe-se a sobrevivência econômica, a tediosa existência do trabalho e da recompensa. Não podemos comprar a nossa vida de volta, nem pedi-la que seja doada de volta. As nossas vidas só serão nossas quando as roubarmos de volta - e isso significa tomar o que queremos sem pedir permissão.
Texto extraído do site: http://pt.protopia.at/index.php/Roube_de_volta_a_sua_vida - acessado em 23 de junho de 2011 às 15h50
Aqueles de nós, que desejamos criar nossas vidas como nossa reconhece que esta dominação, tão essencial para a manutenção da sociedade, é um inimigo que devemos atacar e destruir. Com este entendimento, o roubo e squats (locais abandonados que foram ocupados e transformados em moradias e ou espaços sociais auto-geridos) pode tomar uma parte significante de um projeto de vida insurgente.
Assistência social, se alimentar em sopões de caridade, Dumpster diving ( coletar alimentos em fins de feira por exemplo. N do T) ou pedir doações pode permitir que uma pessoa sobreviva sem um emprego fixo, mas de nenhuma maneira isso atacaria a economia, ainda está dentro da economia. O roubo e o squat são muitas vezes meramente táticas de sobrevivência. Squatters que exigem e reivindicam o "direito a um lar" ou tentam legalizar seus squats, ladrões que trabalham em seu "emprego" como qualquer outro trabalhador, apenas para acumular mais mercadorias insignificantes - estas pessoas não tem interesse em destruir a economia... eles meramente querem uma parte satisfatória de seus bens. Mas aqueles que ocupam e roubam como parte de uma vida insurgente, fazem isso , portanto, em desafio a lógica da propriedade econômica.
Recusar aceitar a escassez imposta por esta lógica ou se curvar as demandas de um mundo que não criaram, tais insurgentes tomam aquilo que eles desejam, sempre que a possibilidade surge, sem pedir a permissão de ninguém. Neste desafio a sociedade do poder econômico, toma-se de volta a abundancia do mundo como sua - e isto é um ato de insurreição.
Para manter o controle social, as vidas dos indivíduos devem ser roubadas sempre. E no lugar da vida, recebe-se a sobrevivência econômica, a tediosa existência do trabalho e da recompensa. Não podemos comprar a nossa vida de volta, nem pedi-la que seja doada de volta. As nossas vidas só serão nossas quando as roubarmos de volta - e isso significa tomar o que queremos sem pedir permissão.
Texto extraído do site: http://pt.protopia.at/index.php/Roube_de_volta_a_sua_vida - acessado em 23 de junho de 2011 às 15h50
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Saber Viver
Como podemos saber viver se não vivermos? A verdadeira ciência da vida é a única que não vem com manual de instruções, lógico que é possível adquirir conselhos de sábias pessoas que já viveram, porém não conseguimos a experiência sem realmente passar por alguma situação, mesmo que lembremos dos avisos.
Viver a vida é o máximo do privilégio humano, gozar dos dias em que vive, dizia o Pregador, é a razão, é o dom de Deus. Alegrar-se com o trabalho que desempenha é muito bom. Nem todas as pessoas que vivem ou já viveram sempre gostaram de fazer o que fazem, aliás, acredito que é uma parcela muito pequena da sociedade que gosta realmente do que faz. Nem todos desenvolvem aquilo que querem, mas será que realmente querem? Semana passada, assistindo ao vídeo de um pai que levou seu filho paralitico a completar uma desgaste prova de triatlo, este escreveu “CAN”, verbo em inglês que traduzido significa “POSSO”. Relembrei também que houve um homem muito influente nos EUA chamado Martin Luter King Junior que discursou o conhecido “I HAVE A DREAM”, EU TENHO UM SONHO. Lembrei de uma frase de Gandi, que diz mais ou menos que “aquilo que pensais passais a ser”, então formei uma frase, “if i have a dream, i can have”, “se eu tenho um sonho, eu posso ter”. Na essência, esta frase significa que se realmente quero, eu posso, tudo depende somente de nós e do que queremos abrir mão para conquistar. Portanto, se quero ser feliz desempenhando certa atividade, logo eu posso ser feliz na vida.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Entre os Muros da Prisão
Filme que retrata a vida de um garoto órfão, que vivia querendo fugir dos orfanatos. Demonstra a crueldade que os internos eram tratados.
Levou-me as seguintes indagações:
1. Será que também vivemos dentro dos muros de uma prisão, sendo tratados pelo próximo com crueldade por haver tanta ganancia?
2. Será que só é do próximo a culpa de tanto subtratamento, desumano?
3. Será que o sistema ao qual estamos inseridos não cria pessoas visando a queda do outro para ter mais vantagem?
Levou-me as seguintes indagações:
1. Será que também vivemos dentro dos muros de uma prisão, sendo tratados pelo próximo com crueldade por haver tanta ganancia?
2. Será que só é do próximo a culpa de tanto subtratamento, desumano?
3. Será que o sistema ao qual estamos inseridos não cria pessoas visando a queda do outro para ter mais vantagem?
Reflexão - Robin Hood
Relendo a primeira mensagem publicada neste blog, pego-me a refletir sobre as motivações que me fizeram escrever e que na verdade já não acredito que utilizar o personagem citado como símbolo de liderança seja uma boa ideia, pois faz uso dos meios ilegais justificando-os pelos seus fins. Ora, se um líder pode utilizar do fim, que é nobre, cometendo atos fora da lei para atingir esse objetivo, os seus liderados também podem agir da mesma forma e isso trás como consequencia uma sociedade ainda mais doente, pois o é do líder que parte o exemplo.
Devemos sim, ter nobres objetivos, sonhos e metas, mas para os alcançar devemos nos utilizar dos meios legais, sem pegar atalhos, ainda que sejam a maneira mais fácil e rápida de chegar em algum lugar.
Se o governo administra mal as verbas que são recolhidas para conceder alguns benefícios para o coletivo, não devemos fraudar nossas contas para pagar menos impostos, mas sim desmantelar o sistema pelos meios legais.
Devemos sim, ter nobres objetivos, sonhos e metas, mas para os alcançar devemos nos utilizar dos meios legais, sem pegar atalhos, ainda que sejam a maneira mais fácil e rápida de chegar em algum lugar.
Se o governo administra mal as verbas que são recolhidas para conceder alguns benefícios para o coletivo, não devemos fraudar nossas contas para pagar menos impostos, mas sim desmantelar o sistema pelos meios legais.
domingo, 17 de abril de 2011
Ainda Falta
Peguei a pensar comigo mesmo. No pensamento estava a minha própria mente perturbada com o fim da vida. O que quer dizer isto? Quando fiz uma conta banal, multiplicando o que já vivi por dois, dividindo pela metade, cheguei a conclusão que tenho um tempo muito curto de dias para se viver efetivamente. Tenho menos de 10.000 dias para viver, sem levar em consideração o período de sono. Ou seja, muito pouco.
Percebi que falta muita coisa ainda, muito falta para alcançar algum lugar. Como farei para desfrutar desses dias como os melhores? Como faço para viver intensamente? Precisamos de um pouco mais de tempo, ou o que temos é suficiente?
Amo a minha vida, por isso, é preciso cuidar dela muito bem. Aproveitar com o melhor que posso.
Percebi que falta muita coisa ainda, muito falta para alcançar algum lugar. Como farei para desfrutar desses dias como os melhores? Como faço para viver intensamente? Precisamos de um pouco mais de tempo, ou o que temos é suficiente?
Amo a minha vida, por isso, é preciso cuidar dela muito bem. Aproveitar com o melhor que posso.
sábado, 9 de abril de 2011
Repetição de Idéias
Com tanta informação disponível nos dias atuais por meio da internet, cursos, tv, rádio, jornal, revista, etc., ainda assim somos induzidos a sermos meros repetidores de idéias, sem questionar o conhecimento pronto que nos são fornecidos, despejamos repetidamente as mesmas como se fossem verdades absolutas.
Precisamos duvidar mais de tudo aquilo que aprendemos e conhecemos, assim poderemos chegar um pouco além, deixaremos de ser medíocres e seremos menos superficiais em nossas vidas.
domingo, 3 de abril de 2011
Disciplina
Acredito que para alcançar quarquer objetivo, precisamos de disciplina. E para tal, precisamos ter um plano elaborado, visando o alcance deste objetivo.
As vezes é dificil ter disciplina, principalmente quando não se tem um objetivo definido. Então, o primeiro passo seria formar os objetivos.
Quais objetivos são nobres? O que é a nobreza?
As vezes é dificil ter disciplina, principalmente quando não se tem um objetivo definido. Então, o primeiro passo seria formar os objetivos.
Quais objetivos são nobres? O que é a nobreza?
sexta-feira, 25 de março de 2011
Política - O caos
Nossa política dá nojo. Quando leio matérias sobre os meandros que estão nos bastidores, como o caso da Lei Ficha Limpa, rechaçada pelo STF, que decretou que não valeu para as eleições de 2010.
Que vergonha. Não sei se podemos ter mais vergonha dos políticos corruptos ou da população que é leiga e vai às urnas apenas por obrigação, não sabendo em quem votaram, sem pesquisar as informações, colocando no poder os ladrões antigos, votando, simplesmente, por votar.
Que tipo de sistema é esse? Isso é o que chamamos de democracia? Será que não está ultrapassado o modelo democrático atual? Ditadura nem pensar, mas qual o sistema mais adequado? Está ai um desafio para nossa geração.
Que vergonha. Não sei se podemos ter mais vergonha dos políticos corruptos ou da população que é leiga e vai às urnas apenas por obrigação, não sabendo em quem votaram, sem pesquisar as informações, colocando no poder os ladrões antigos, votando, simplesmente, por votar.
Que tipo de sistema é esse? Isso é o que chamamos de democracia? Será que não está ultrapassado o modelo democrático atual? Ditadura nem pensar, mas qual o sistema mais adequado? Está ai um desafio para nossa geração.
terça-feira, 22 de março de 2011
Eu queria ser
Queria ser atleta: hoje pratico triatlo, nadando, pedalando e correndo.
Queria ter uma formação: faço pós-graduação e mestrado com um dos homens mais admiráveis que tive o privilégio de conhecer e ter como mestre Dr. Augusto Cury, a distância, mas estou satisfeito.
Queria ser um profissional: faço parte de um time impressionante, com amigos que contribuem para o crescimento mútuo.
Queria ser casado: fui agraciado por Deus, e plagiando o meu mestre: "...'Ao lado de um grande homem vem uma grande mulher.' Não sou um grande homem, mas tenho uma grande mulher".
Queria ser membro de uma igreja: faço parte da comunidade que tem como líder o Pr. Ricardo Gondim, um dos homens mais respeitados no meio cristão, não por fazer milagres em grande escala ou coisas mirabolantes, mas por pensar e ir na contra-mão do sistema.
Queria uma família: tenho mais que uma família, tenho amigos mais chegados que um irmão.
Queria ter uma formação: faço pós-graduação e mestrado com um dos homens mais admiráveis que tive o privilégio de conhecer e ter como mestre Dr. Augusto Cury, a distância, mas estou satisfeito.
Queria ser um profissional: faço parte de um time impressionante, com amigos que contribuem para o crescimento mútuo.
Queria ser casado: fui agraciado por Deus, e plagiando o meu mestre: "...'Ao lado de um grande homem vem uma grande mulher.' Não sou um grande homem, mas tenho uma grande mulher".
Queria ser membro de uma igreja: faço parte da comunidade que tem como líder o Pr. Ricardo Gondim, um dos homens mais respeitados no meio cristão, não por fazer milagres em grande escala ou coisas mirabolantes, mas por pensar e ir na contra-mão do sistema.
Queria uma família: tenho mais que uma família, tenho amigos mais chegados que um irmão.
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